Eu, que antes tinha medo de chão, e agora sempre me
aconchego nele; valso sentimentos, respiração, gritos, silêncios, sussurros,
toque, suspiros, presença... e cada parte de mim, pede mais um pedacinho de
abraço de terra, de chão, enquanto o vento leva o corpo e os movimentos deixam
os sentidos transbordarem. É nessa hora que o peito nem lembra que é peito, que
o saber e o ser perdem as definições, que os sorrisos e a alma se expandem aqui
e longe, e o ar canta livre dentro e fora de mim.
Natália Possas
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