sexta-feira, 31 de julho de 2009

O que falta


Sem inspiração nenhuma.

Palavras e poesia estão sem acompanhamento.

Não por estar sem ter do que falar... assuntos não faltam nunca.
Não por estar triste, o que também traz inspiração.
Não por estar feliz, isso me leva a falar de situações diversas.

Talvez, por simplesmente não estar.
Por quê? Não sei.
Ou não queira Eu me contar, me entender, me saber.
E o meu colo, não sei...

Deixa estar, até as próximas linhas.

Natália Possas

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Expressio-arte



E o poema
É o que estou,
Embaraçado ao que vejo
Na bagunça dos sentidos.

No tempo em que o subjetivo era arte,
Depois da Guerra - a primeira,
Do Romantismo,
Num palco em que o coração corria
A angústia encontrava.

O real era reflexo,
Distorcia o que era tudo.
A sombra era todo do que o sentido era parte.

O Grito!
Medo de a razão abandonar,
Desassossego.

De Munch, a expressão sentia.
De Weine, criticava, distorcia...
E a essência... era o fragmento do que havia sido.

Natália Possas

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Desentendimento entendido


O que é lido deve se adequar ao contexto de quem lê, não ao de quem escreveu. Não tente entender a minha cabeça, nem a sua. Não tente! Sinta com o que você tem. O que eu sinto, não faz sentido para você, às vezes nem para mim. O meu mundo é muito diferente do seu, mesmo quando estamos juntos.

Leia, viva e crie o seu mundo! Compartilhe-o com os outros, mas permita que sejam espontâneos. Nada de impor suas regras! O que você pensa está certo para você. O que eu penso também pode estar certo, mesmo que sejam paradoxos. Qual é a ótica? Qual o sentido? Quem vai decidir? Todos têm o seu contexto, por isso nunca é igual. O que não quer dizer, que esteja errado.

Quanto mais opções, maiores as possibilidades de conhecimento. Eu posso querer te descobrir... isso é interessante, faz a imaginação trabalhar... simples assim! E por favor, não complique! Nem me confunda se confundindo! Isso não serve de defesa. Afinal, naturalidade é tudo!

Mas... e se os mundos se unirem?

Natália Possas